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Cirurgia da tireoide: Quando é necessária? Quais os tipos? Como é feita? Quais as complicações?

Foto do escritor: Dr Ruy Gomes NetoDr Ruy Gomes Neto

Atualizado: 19 de set. de 2022

A tireoidectomia está indicada principalmente nos pacientes que tem nódulos na tireoide, com a citologia indeterminada, ou seja, não podemos definir se é ou não câncer, nesses casos a cirurgia serve tanto para realizar o diagnóstico preciso quanto para tratamento, por isso a importância de um médico patologista presente durante a cirurgia. Também indicamos a cirurgia no tratamento dos pacientes já com o diagnóstico de câncer e naqueles nódulos que apesar de benignos são muito grandes, geralmente maiores que 4cm. Outra indicação do procedimento é o Bócio e o hipertireoidismo em alguns casos.

A Cirurgia da tireoide pode ser total, quando retiramos todo a glândula, ou parcial quando retiramos na maioria das vezes um lado e o istmo (meio da glândula). Quando retiramos totalmente a glândula o paciente obrigatoriamente terá que tomar o remédio com o hormônio que a glândula produz, mas não se preocupe é apenas um comprimido pela manhã em jejum, já na cirurgia parcial existe a possibilidade do paciente manter a função normal.

As tireoidectomias tanto totais quanto parciais podem ser feitas de duas maneiras, primeiro pela forma convencional com uma cicatriz de apenas 4 a 6 cm na região anterior do pescoço que em muitas pessoas fica imperceptível ou podemos realizar essa cirurgia de forma endoscópica, conhecida com TOETVA ou tireoidectomia por vídeo um procedimento extremamente seguro e amplamente realizado em outros países do mundo, nesse procedimento realizamos 3 pequenas incisões na parte interna do lábio inferior e introduzimos uma câmera e pinças iguais as utilizadas nas cirurgias abdominais, com isso conseguimos uma magnificação da imagem facilitando a identificação dos nervos e das glândulas paratireoides.

As complicações mais comentadas da cirurgia da tireoide estão relacionadas a estruturas próximas a ela, o nervo larigeo-recorrente que inerva as cordas vocais e as glândulas paratireoides. Apenas a manipulação dessas estruturas pode levar a uma perda de função transitória no caso do nervo existe a possibilidade do paciente apresentar rouquidão no pós operatório e no caso das glândulas paratireoide o paciente pode apresentar uma diminuição nos níveis de cálcio no sangue e com necessitar da reposição imediata desse eletrólito. Porem temos que lembrar que essas não são as únicas complicações, existem complicações associadas a anestesia geral além de outras presentes em qualquer procedimento cirúrgico como sangramento e infecção.

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Dr. Ruy Gome Neto - Cirurgião Cabeça e Pescoço.

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